Miriam Maria

Em seus treze anos de carreira, Míriam atuou em shows, discos e musicais ao lado de artistas tão diversos como Itamar Assumpção (na banda “Orquídeas do Brasil”), Leandro e Leonardo, Arrigo Barnabé (na regravação de “Clara Crocodilo”), Chico César, Marília Pêra (em “Elas por Ela”), Naná Vasconcelos e Nelson Ayres (em trabalho de Ivaldo Bertazzo) e grupo “Circo Branco” (na peça “Auto da Paixão” de Romero de Andrade Lima).

Em São Paulo, já tem um público cativo. Agora chegou a hora de Míriam ganhar o espaço, que certamente está reservado para ela. “Rosa fervida em mel” vem para consolidar a carreira desta grande cantora ao mesmo tempo, firmar a gravadora Elo Music como um importante canal de expressão para Música Plural Brasileira.

“Rosa Fervida em Mel” é um disco com assinatura e personalidade, produzido pela própria Míriam junto aos músicos/produtores Lulu Camargo e Érico Theobaldo. Seu trabalho tem ritmos autênticos de todo o Brasil, mas também Drum..bass, fado e referências a música africana. O canto derramado aliado a base eletrônica e a harmonia dos instrumentos formam uma mistura, onde o primitivo e o novo dialogam. Com esse intuito o CD traz músicos como: Nelson Ayres, Simone Soul, Paulo Lepetit, Bocato, Marcos Suzano, Itamar Assumpção, Zeca Baleiro, Benjamim Taubkin, André Abujamra,Tuco Marcondes, entre outros. “Os músicos foram escolhidos de acordo com cada música , acreditando sempre na mistura das texturas e das formações”, explica a artista, que sempre acreditou na diversidade.

Em seu trabalho de estréia, Míriam optou por cantar seus contemporâneos: amigos e pessoas que fazem parte da sua história. Das 13 faixas 5 são inéditas entre elas ” Manacá” de Chico César e Tata Fernandes, “ Banguela” de Zeca Baleiro, “Caribantu” de Lenine, “Reza” de Paulo Leminski. Além de resgatar um samba maroto e malandro “Meu Enxoval” do mestre Gordurinha, , traz a genialidade direta e desconcertante de Tom Zé na modinha “ A amor é velho e menina”.
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