Um encontro com a música A cantora conta que nasceu querendo ser artista. O primeiro contato com a música foi aos 16 anos quando ela acompanhava um amigo em ensaios de uma banda que ia se apresentar em um festival em Patos de Minas. Glaucia fazia o coro, até que um dia a cantora não pôde cantar e ela cobriu essa ausência. Em um dos shows havia um crítico de música que a convidou para fazer um teste na gravadora Ariola.“Foi quando meu pai acabou com a brincadeira e eu passei 20 anos longe da música. Ficava afônica com facilidade. Cheguei a tentar ingressar no conservatório de música em BH, mas fiquei afônica no dia do teste e acabei aceitando que isso não era pra mim.”Mas dentro dela estava guardado algo que o tempo não apagou: o dom de cantar. Mesmo tendo se dedicado à vida de executiva, Glaucia se agarrou à voz do coração para retomar o seu caminho ao lado da música. Ela define bem como a música preenche os espaços da sua alma.“Se estou triste, cantar me tira a tristeza, se estou cansada, esqueço o cansaço. Ela me leva para um lugar dentro de mim que é o melhor de mim mesma. Acho que quando encontramos no mundo material alguma atividade que nos leva a ser o melhor de nós é aí que está o nosso dom e, conseqüentemente, o nosso talento. É aí, nesse lugar, que encontramos Deus.”