O samba globalizado de MarissaTrês anos depois do mercado japonês, Brasil conhece Eu sambo mesmo!
Marissa globaliza um samba classudo. O CD Eu sambo mesmo!, do selo Bossa 58, tem capa retrô e som contemporâneo. Seu samba respira ares de modernidade com batidas eletrônicas para a cadência brasileira.Esse tipo de mistura é cada vez mais comum, as vezes bate até no banal. E por isso tem cada vez mais encontrado caminhos errados. Mas Marissa se cerca de feras e traz uma interpretação bem colocada, mostrado que entende de seu riscado. Com as regras já aí descobertas misturar é fácil, fazer funcionar não é para todos. Aí se faz a diferença.Seguindo um caminho cada vez mais comum na boa música brasileira, o CD de Marissa chega ao Brasil três anos depois de seu lançamento japonês. Nesse meio tempo teve algumas faixas incluídas em coletâneas internacionais e chegou a fazer parte do set list dos mais badalados e antenados DJs brasileiros.O repertório também foge do banal jogando luzes para pérolas como Paralelo, de Orlann Divo e Roberto Jorge e I love you, de Durval Ferreira. O samba de Marissa é filho dileto de uma bossa balançada e chega a encontrar Jorge Benjor em sua Cosa nostra e o Mundo melhor, de Pixinguinha e Vinicius de Moraes.Dona do ritmo balança sucessos da bossa como Sei lá (a vida tem sempre razão), Saudade fez um samba e Tim tim por tim tim. Mas vai mais atrás e visita a pré-bossa como Eu sambo mesmo, também já relida por João Gilberto, e Alô alô, que abre o disco.Marissa está acompanhada por uma turma que entende da bossa e namora a eletrônica. O disco é produzido por Alex Moreira, tecladista do BossaCucaNova. Ao lado deles está o baixista da banda Márcio Menescal e uma turma de músicos formada por Léo Gandelman (saxofone e flautas), Flávio Mendes (guitarra), Jovi Joviano (percussão), Alceu Maia (cavaquinho). Carlinhos 7 Cordas (violão) e Cris Delanno (vocais e flauta).O som é moderno como a bossa evoluída. Diferente de cantores que querem a todo momento entrar na onda, Marissa faz naturalmente a ponte entre o que é história e o que é atual, sem forçar a barra. Os méritos vão desde a escolha de um repertório já com tendência ao balanço, até a realização, com voz bem colocada e acompanhamento de músicos que entendem o que estão fazendo. Essa bossa balançada é coisa nossa.
Marissa globaliza um samba classudo. O CD Eu sambo mesmo!, do selo Bossa 58, tem capa retrô e som contemporâneo. Seu samba respira ares de modernidade com batidas eletrônicas para a cadência brasileira.Esse tipo de mistura é cada vez mais comum, as vezes bate até no banal. E por isso tem cada vez mais encontrado caminhos errados. Mas Marissa se cerca de feras e traz uma interpretação bem colocada, mostrado que entende de seu riscado. Com as regras já aí descobertas misturar é fácil, fazer funcionar não é para todos. Aí se faz a diferença.Seguindo um caminho cada vez mais comum na boa música brasileira, o CD de Marissa chega ao Brasil três anos depois de seu lançamento japonês. Nesse meio tempo teve algumas faixas incluídas em coletâneas internacionais e chegou a fazer parte do set list dos mais badalados e antenados DJs brasileiros.O repertório também foge do banal jogando luzes para pérolas como Paralelo, de Orlann Divo e Roberto Jorge e I love you, de Durval Ferreira. O samba de Marissa é filho dileto de uma bossa balançada e chega a encontrar Jorge Benjor em sua Cosa nostra e o Mundo melhor, de Pixinguinha e Vinicius de Moraes.Dona do ritmo balança sucessos da bossa como Sei lá (a vida tem sempre razão), Saudade fez um samba e Tim tim por tim tim. Mas vai mais atrás e visita a pré-bossa como Eu sambo mesmo, também já relida por João Gilberto, e Alô alô, que abre o disco.Marissa está acompanhada por uma turma que entende da bossa e namora a eletrônica. O disco é produzido por Alex Moreira, tecladista do BossaCucaNova. Ao lado deles está o baixista da banda Márcio Menescal e uma turma de músicos formada por Léo Gandelman (saxofone e flautas), Flávio Mendes (guitarra), Jovi Joviano (percussão), Alceu Maia (cavaquinho). Carlinhos 7 Cordas (violão) e Cris Delanno (vocais e flauta).O som é moderno como a bossa evoluída. Diferente de cantores que querem a todo momento entrar na onda, Marissa faz naturalmente a ponte entre o que é história e o que é atual, sem forçar a barra. Os méritos vão desde a escolha de um repertório já com tendência ao balanço, até a realização, com voz bem colocada e acompanhamento de músicos que entendem o que estão fazendo. Essa bossa balançada é coisa nossa.
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