Leo Cavalcanti

Leo Cavalcanti, jovem cantor, compositor, multi-instrumentista e arranjador, é detentor de múltiplos talentos e desenvolve uma linguagem musical ímpar, tanto pela qualidade e originalidade de suas composições – que buscam o sincretismo cultural e a universalidade, com melodias ricas e intensas, poesia sofisticada que questiona e dialoga com seu tempo e procura os significados mais profundos da existência – quanto por seu grande potencial como cantor, instrumentista e arranjador de suas canções.

Tem uma voz que chama a atenção e uma técnica muito particular de tocar violão. Leo é um multi-artista de verve afiada, que sabe bem o que quer, que resultado estético alcançar e como produzi-lo. O foco de sua arte é a transformação e o auto-conhecimento. Seu trabalho, levando-se em conta o pouco tempo desde a estréia de seus shows, tem tido uma repercussão fortíssima dentre os que tem entrado em contato com ele - seja através das apresentações ao vivo ou de suas músicas disponíveis para audição no site myspace.com/leocavalcanti - rendendo comentários na mídia impressa.

Ao ouvir o CD demo de Leo, Fernanda Takai disse à revista Rolling Stone: "Ele é um novo cantor/compositor/músico/produtor (ufa!) dos mais talentosos que ouvi nos últimos anos. Composições de primeira e muita personalidade no jeito de cantar. Não sei explicar a mistura, e isso é bom!". A linguagem estética delineada por Leo Cavalcanti é muito nítida, a presença colorida e melódica de camadas de vozes sobrepostas (com fortes elementos arabescos e remetendo ao coros da soul music) e as vigorosas cadências rítmicas de percussões acústicas e eletrônicas, dançantes e contagiantes, que derivam das originais levadas de seu violão. O resultado é uma sonoridade pop, cosmopolita, que passeia por muitos níveis de expressão. Percebe-se a influência da tradição da canção brasileira, além das canções standart norte-americanas, do flamenco espanhol, da música tradicionais árabe e hindu. Um trabalho singular, profundo, criativo e pulsante.

A jornalista Patrícia Palumbo destacou: "Cantor e compositor, Leo Cavalcanti tem alguma coisa da contra-cultura dos anos 70, mas é de uma contemporaneidade desconcertante. Na atitude de palco ou nas letras que tem também a herança da poética zen de seu pai, o grande Péricles Cavalcanti.

De uma geração com ampla liberdade criativa, Leo não se classifica em gêneros, mas faz canções, seguindo sem querer uma tradição nacional. Tem um timbre de voz muito particular e um ótimo violão. Suas influências vão do samba ao soul, do blues ao xaxado. Toca violão, guitarra, baixo e assina as programações eletrônicas. "Frenesi de Otário", "Medo de olhar pra si" são alguns de seus temas em que mostra crítica e ironia nas crônicas do seu tempo." Leo descobriu a música como uma linguagem natural para si quando era criança. Chorava ao ouvir discos de Flamenco, amava Michael Jackson e Jackson do Pandeiro. Começou a tocar violão aos 9 anos, de uma forma quase auto-didata, tempo também que se apaixonou pela obra dos Beatles.

Aos 13 anos começou a compor músicas e a tocar pandeiro, quase que instantaneamente, sem aulas nem coordenadas. No mesmo ano, começou a tocar profissionalmente participando de shows do pai, o compositor Péricles Cavalcanti. Aos 14 ingressou como percussionista na banda de música infantil do selo Palavra Cantada de Paulo Tatit e Sandra Perez, realizando shows por todo o Brasil. Aos 16, criou sua primeira banda, Xanduzinha, fazendo uma homenagem a música de Jackson Do Pandeiro e Luiz Gonzaga, mostrando versatilidade ao tocar percussão, violão e guitarra além de cantar.

A banda fez muitos shows em casas lotadas do então existente "circuito de forró universitário" paulistano. A partir dos 18 anos, começou a consolidar sua obra de composição, e a fazer experimentações musicais num estúdio caseiro, desenvolvendo assim uma linguagem musical muito peculiar, com linhas rítmicas contagiantes, presença marcante de vozes e poesia que se aprofundava cada vez mais. Paralelo à isso, mergulhou no desenvolvimento do seu canto, processo esse que foi além do aperfeiçoamento técnico, e que se deu terapeuticamente, no sentido da promover uma busca sincera de sua voz, de sua expressão, e do sentido verdadeiro de seguir tal caminho. Consequentemente, suas buscas também foram para além da música: cursou faculdade de Geografia, desistindo no 3º ano e partindo para o que hoje é uma grande paixão: as ciências holísticas - estas, no caso, são a Yoga e a Massoterapia. Leo fez e faz inúmeros cursos de formação em Yoga e massoterapia. Para Leo, tais ciências se complementam com a música, pois ambas buscam a liberdade, o auto-conhecimento e a transformação.

Uma ajuda a outra a se desenvolver. Assim começava-se a delinear sua identidade musical e pessoal que hoje o define, e que seus frutos começa agora a colher. Mais recentemente, com seu talento chamando a atenção de Arnaldo Antunes, produziu uma trilha sonora para performance deste artista no Rio Fashion Week (2005). Ao lado do musico Cid Campos, participou como músico-ator no musical "As Aventuras de Carrol e Lear", apresentados no Teatro Cultura Inglesa. (2006) Com direção de Mauricio Abud, compôs a trilha sonora e desempenhou como músico-ator no musical "Histórias que Cantam" no teatro do Centro Cultural Judaico. Entre 2006 e 2007, se apresenta em vários clubes e bares de música ao vivo, tocando violão e cantando, ou com seu trio de Jazz e Boleros: Sambolero Blue. Em 2007, Leo entende que chegou a hora de seu trabalho de composição, arranjos e experimentações musicais irem para o mundo. Estréia seu primeiro show solo no Grazie a Dio!, em São Paulo, com ótima repercussão. 2008 foi um ano em que as atividades musicais de Leo Cavalcanti só cresceram.

Entre shows, direção musical de teatro, e trilha sonora de cinema: Apresentou seu o show de seu trabalho solo na Virada Cultural do Estado de São Paulo em São José dos Campos, no Cine Teatro Santana, dia 17/05/2008. Um momento de destaque foi o seu show na Choperia do Sesc Pompéia, em Maio de 2008, dentro do já tradicional projeto Prata da Casa - com curadoria da renomada jornalista de música Patrícia Palumbo - no qual novas revelações da música brasileira são selecionadas. Ao todo, realizou 12 shows no ano de 2008, em casas de shows de destaque em São Paulo, como o Studio SP, Grazie a Dio!, Sarajevo, Ópera Buffa, Espaço Zé Presidente, entre outros. Participou do projeto "Ensaio Aberto" no Studio SP, ao lado dos músicos Tatá Aeroplano e Maurício Fleury, com curadoria do jornalista de música Ronaldo Evangelista. O projeto consistia num "show-encontro-sarau" no qual a intenção era promover a troca de canções e idéias entre diferentes músicos de "cenas" diversas.

O projeto contou com a presença de músicos como Duani, Marcelo Jeneci, Helio Flanders (Vanguart), Luisa Maita, Curumim, Tulipa Ruiz, entre outros. Participou do II Jornada Brasileira de Cinema Silencioso, em 10/08/2008, na Cinemateca Brasileira, com curadoria do musico Livio Tragtemberg, na qual compôs uma trilha sonora - executada ao vivo - para o filme alemão "Varieté", de 1925, dirigido por Ewald André Dupont Leo realizou um papel de grande responsabilidade: promoveu a Direção Musical, o treinamento vocal e instrumental, e fez as composições do espetáculo "Pedrinho Brasilândia", com a participação de 100 adolescentes no elenco, para o projeto Fábricas de Cultura, da Secretaria Estadual de Cultura, com apoio da Secretaria Municipal de Educação e do BID, apresentado nos dias 22, 23 e 24 de novembro no CEU PAZ. Os adolescentes tocavam a trilha sonora toda ao vivo e os 100 cantavam, sob sua coordenação.















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